Se um dia alguém me perguntar qual a qualidade que mais admiro em uma pessoa (principalmente em uma mulher) vai ficar surpreso ao ouvir... Não é a beleza, nem a inteligência, nem a coragem, tampouco a simpatia; não é a altivez, a tolerância nem muito menos a originalidade; não é a independência nem a rebeldia...
A qualidade que mais admiro em alguém é a LEVEZA, leveza pra levar a vida... leveza pra achar em grandes problemas pequenas soluções, leveza pra não perder o sono com o que não valha realmente a pena, leveza pra saber que há um dia após o outro e que o tempo resolve qualquer adversidade e que mesmo que as coisas não estejam exatamente como você gostaria, você é capaz de transformá-las, só você... leveza pra rir nos momentos em que outros chorariam, leveza pra tirar boas lições dos momentos mais difíceis e aplicá-las eficientemente quando precisar... leveza pra perdoar o imperdoável, tolerar o intolerável e engolir amargo... leveza pra aceitar as pessoas exatamente como são e compreender que cada um tem seu tempo, tem seu ritmo e que o seu tempo não é o tempo do outro, leveza pra administrar da melhor forma os relacionamentos problemáticos... leveza pra se emocionar com os verdadeiros sentimentos, leveza pra sorrir mesmo quando a alma grita... Pra mim, uma pessoa leve é simplesmente FELIZ!
E como diria meu “grande” amigo Arnaldo Jabor: “ Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração.”
Bom restinho de semana pra vocês... Hoje é dia de cerveja gelada :)
quarta-feira, 12 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
A vida e o tempo...
Tava lendo esses últimos dias todos os posts que ja fiz, que nem foram tantos assim :P e notei que meus textos tavam querendo parecer um manual de auto-ajuda, o que nem era minha intenção... E resolvi que ia mudar um pouco o foco das minhas postagens (o q nem sei se vou conseguir, pq mudo mais de idéia do que sei lá o q...)
Maassss, hoje recebi um e-mail com um texto interessantíssimo que precisava compartilhar com vcs... quando eu li, algumas coisas da minha vida fez todo o sentido pra mim e pensei em como não raciocinei assim antes... Enfim, adooooorei, e achei que tinha alguma pequena semelhança com o penúltimo post...
O Cérebro Humano e a Noção de Tempo
Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, etc – enfim, as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a ROTINA. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais; vá a shows; cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo; escolha roupas diferentes; não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Apaixone-se sempre. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Deguste pratos esquisitos. Em outras palavras: V-I-V-A. !!! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
V I V A !!!!!!!!
Espero que tenham gostado, porque pra mim foi um dos artigos mais interessantes, auto-explicativos e esclarecedores que já li!
Beijooos e dessa vez voltarei logo!
Maassss, hoje recebi um e-mail com um texto interessantíssimo que precisava compartilhar com vcs... quando eu li, algumas coisas da minha vida fez todo o sentido pra mim e pensei em como não raciocinei assim antes... Enfim, adooooorei, e achei que tinha alguma pequena semelhança com o penúltimo post...
O Cérebro Humano e a Noção de Tempo
Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, etc – enfim, as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a ROTINA. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais; vá a shows; cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo; escolha roupas diferentes; não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Apaixone-se sempre. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Deguste pratos esquisitos. Em outras palavras: V-I-V-A. !!! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
V I V A !!!!!!!!
Espero que tenham gostado, porque pra mim foi um dos artigos mais interessantes, auto-explicativos e esclarecedores que já li!
Beijooos e dessa vez voltarei logo!
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