sexta-feira, 19 de março de 2010

E se for assim?

Hãaaa... assim como? Desse jeito... que jeito? Igual a todos... não entendi! Olhe, homens são todos iguais... será?

Estou prestes a divulgar a maior descoberta do século: Qual???

Não, homens não são todos iguais, nem mulheres são todas iguais, assim como crianças não são, gays também não, advogado então e loira? piorou ... Pronto, falei!!!
Minha genteeee, vamos parar com essa ditadura da padronização, tentar igualar as pessoas, criar rótulos, empacotar e botar todo mundo na mesma prateleira e sai escolhendo, separando, botando na cesta de compra e...

É normal a gente pra poder justificar certas situações repeti a mesma frase... eu mesmo ocasionalmente me vejo falando pra uma amiga que sofreu uma desilusão amorosa a seguinte frase: – Oww amiga, fica assim não, homem é tudo igual... Mas não é, e tenho me convencido disso a cada dia que passa... as pessoas as vezes tentam se enquadrar num padrão pra não se sentirem diferentes, tentam fazer igual a todo mundo... Acho isso entediante... as frases de amor são as mesmas, os foras são dados com as mesmas desculpas, o fim do namoro? O problema é comigo, estou confuso... os cumprimentos diários: bom dia, boa tarde, boa noite e tchau... As roupas? Vixeee, isso é um problema, toda vez que saio a noite sassaricando em busca de inspirações volto desmotivada, cabelos de chapinha com mechas californianas, com o tal do vestido bandage, a saia de cintura alta, com a fofa da bolsinha modelo channel, tuuudo muito lindo, muito fashion, mas sem um “q” de originalidade, de estilo... Não que eu não use, não que eu não goste, que eu ache feio, nãoooooo, só acho que devemos nos permitir as vezes, tentar fugir do padrão, ousar, brincar, ser diferentes, pelo menos tentar, 1 dia por semana vá lá, 2 ou 3 no máximo... não gosta de filme de suspense? Va no cinema e assista, pelo menos tente... e comer polvo? Ecaaa, tenho nem coragem, va em um restaurante e coma, depois você decide... E show de rock, música eletrônica e chorinho? Nem vou, só tem um povo com cara de doido... Pra quem? Por que? E música country? Deus me livre, é bregaa... pode até ser, mas pode ser divertido também... Balada gay? Não acreditooo, você já foi? Não, nunca fui, mas morro de vontade, tenho certeza que irei me divertir e dançar horrores...

Teve uma época, na minha fase de crise existencial, que me achava sem personalidade porque não tinha gostos beeeem definidos... Quando alguém me perguntava: você gosta de que tipo de música? (ihhh, la vem...) Ahhh, sei lá, gosto um pouco de tudo, escuto forró no meu carro, vou a boate e danço até o chão, rôo (vixe, acho q da pra entender... do verbo roer) ao som de victor e leo, canto música internacional no chuveiro... música brasileira, caetano veloso, chico buarque, adriana calcanhoto, marisa monte e djavan me fazem chorar, pop rock me faz inventar novas dancinhas (mentiraaaaa, é sempre adaptações da mesma) a cada festa e gritar desesperadamente: –venenosa êeeee, erva venenosa êeeee... Na verdade, sou eclética, sou mesmo, e antes o que era motivo de vergonha, é motivo de orgulho...

Se me faz dançar, se me deixa feliz, se me faz rir? Por que não? Porque é feio, vão falar de você, você vai ficar queimada, falada... Que fique pôoo, tostada se possível... “A minha liberdade termina quando interfere na do outro...” (adaptado) se não vou fazer mal a ninguém porque não?

Vamos brincar de fazer coisas diferentes... Abrir nossos horizontes... Superar nós mesmos... Só a gente é capaz, nunca espere que alguém vai te trazer felicidade, porque não é assim... Somos os únicos responsáveis por isso... Então, experimente fazer algo que você nunca fez ou nunca imaginou que iria fazer: um curso de alemão, de japonês ou francês, dançar tango, música africana ou salsa, tocar baixo, flauta ou violão, visitar a China, o México, ou aquele interiorzinho perto da sua cidade que você nunca pensou em conhecer, qualquer coisaaaaa!

Porque a única coisa que sei é que nada sei...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Vida, amizade, morte e vida!

Pois é... hoje, após ter recebido a foto de uma amiga que falo no texto, resolvi falar um pouco de amizade, mas isso me levou a falar de morte e depois me ajudou a pensar em como celebrar a vida... É, o post de hoje saiu meio como uma salada mista, mas espero que tenha um pouco de sentido pra vocês:

"Amizade, pra mim, é um dos ingredientes principais de uma fórmula cujo resultado final é a felicidade. Algumas pessoas dizem que podem contar os verdadeiros amigos nos dedos de uma mão... Eu, tenho a sorte ou a benção, sei lá, dos meus não caberem nos dedos das duas mãos, tenho pouco mais de dez amigos verdadeiros, dos mais variados tipos, tamanhos, raça, cor, sexo e idade, não importa, pra mim, amizade além de ser uma conquista, é parte da nossa identidade... Então, quando perdemos um amigo, acredito que perdemos um pouquinho da gente, uma porcentagem impossível de quantificar...
Tem uma frase que todo mundo conhece e diz "Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos", e apesar de parecer um pouco piegas é exatamente assim que me sinto... exatamente!"

E, infelizmente há pouco mais de 1 mês perdi uma grande amiga (grande em todos os sentidos), uma figura absolutamente única, uma das fundadoras da "Turma do sassarico", a mais danadxenha (como diz outro integrante da turma), a mais louca, mas ao mesmo tempo a mais desprovida de maldade, a mais boba no alto de seus 1 metro e não sei quanto lá de altura, a que gostava de agradar todo mundo e era incapaz de falar algo que fosse te fazer algum mal, morreu de uma forma inesperada, sofreu um enfarto no auge de seus 27 anos de vida, em uma linda noite estrelada onde eu estava sassaricando no meio do mundo e esperando encontrá-la no dia seguinte na minha casa, e por isso nem atendi seu telefonema... ela podia esperar, tinhamos todo o "tempo do mundo"...e foi assim... que há exatos 41 dias deixei pra trás um pouco da minha história...

Não era minha intenção falar sobre isso (temas fúnebres) aqui, mas ontem, lendo um texto de um colunista que adoro http://colunas.epoca.globo.com/pelomundo me deparei com esta citação que me deu vontade de compartilhar... O autor falava sobre a morte recente (e trágica) do cartunista Glauco e seu filho Raoni e fez o seguinte comentário:

"O que aconteceu com Glauco e Raoni foi uma coisa chamada vida. Precária, instável, frágil. A mandala dos budistas, uma imagem feita com grãos de areia, traz exatamente essa mensagem. Um vento, um sopro, e tudo se desfaz. Os samurais acordavam a cada dia pensando que poderiam não acordar no dia seguinte. Os romanos diziam uns aos outros: “Memento mori”. Lembre-se de que vai morrer.

Basicamente, o sentido disso tudo é: tome hoje o sorvete que quer, ou diga a um amigo como ele lhe é caro, ou dê um beijo em sua velha mãe. Porque pode não haver amanhã. É a vida."


Acho que não preciso comentar pois o texto fala por si só... Mas queria só acrescentar que o que pretendo não é fazer alusão a nada e nem causar nenhum tipo de comoção, só queria mostrar, do meu jeito e como acredito, que a vida deve ser vivida da melhor forma, pois somos muito pequenos diante da imensidão da existência e o tempo não pode esperar resolvermos nossos “pequenos” problemas pra poder caminhar... por isso ame, chore, ria, leve fora, dê fora, viaje, abrace, saia, brinque, cante (qqr coisa) seja ridículo, trabalhe, faça amizades, mude, se desculpe, dance (do seu jeito),se apaixone (mesmo que só por 1 semana) e vivaaaaaaaa!

"Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar a beleza de ser um eterno aprendiz..." (prometo que foi a última citação do dia, mas me empolguei...)

sábado, 13 de março de 2010

Apenas um ensaio...

Pois é... são 02:00 da manhã, de uma sexta a noite, e cá estou bebendo uma garrafa de vinho ao pé da minha cama e pensando o que escreverei pra vocês no meu primeiro post... levando em conta meu teor alcoólico e meu entusiasmo irei me abster em justificar a criação deste blog, que surgiu entre uma conversa minha e de Sal (nuncasoubequeprestava) sobre as minhas aventuras de um sábado, quinta, sexta, domingo, terça a noite...
Esse blog foi criado com um único intuito, de mostrar a vocês que nãooooooooo, não é só vocês que não são nada normais, que não é só com vocês que acontecem as coisas mais bizarras, não é só de trabalho que se vive a vida e que sim, somos capaz de ri das desgraças alheias e das nossas próprias desgraças, porque sim, somos seres humanos, temos inicio, meio e fim e o que seria da vida sem esses devaneios que insistem em nos perseguir...
Bem caros leitores, essa introdução vaga e objetiva será mais delineada a partir dos próximos posts e de outras exposições, e dessas constatações concluirão que somos todos normais, mas que a vida tem nos mostrado que "ser idiotas" é a melhor opção para seguir com mais leveza e tirar das piores experiências as melhores lições para a paz do coração!

Prazer, meu nome é ...